Divulgando trabalhos que podem ser realizados em todo o país, a startup projeta ajudar 1 milhão de profissionais com serviços recompensados em 2023
Com o mercado de trabalho sob demanda em alta, o Mission Brasil, plataforma mais completa de staff on demand do País, aumentou em 465% o seu número de usuários em 2022, atingindo mais de 400 mil profissionais. Com esse crescimento e a elevação de 230% no seu faturamento, a companhia chega em 2023 com expectativas altas e quer atingir 1 milhão de pessoas até o fim do ano.
Através da evolução da sua oferta de serviços e de melhorias no app, a marca também conseguiu crescer em 156% a quantidade de empresas cadastradas na ferramenta, chegando a 118 organizações. Entre as missões mais populares pelos contratantes estão: a realização de pesquisas de mercado, monitoramento de pontos de venda, cliente oculto e padronização de franquias, reposição de gôndolas, shoppers, instalação e manutenção de merchandising e plataformas de gestão de força de campo
Os três estados que concentram a maioria dessas funções, que fazem com que os usuários ganhem, em média, R$ 1.600 mensais como renda, extra são: São Paulo (102.141 missionários), Rio de Janeiro (36.543 missionários) e Minas Gerais (33.373 missionários). Para aumentar ainda mais esses números, a startup também pretende trazer mais colaboradores para expandir as suas atividades; em dezembro de 2022, a equipe era composta por 36 funcionários, sendo que a previsão é de chegar a 75 no mesmo mês em 2023.
Segundo Thales Zanussi, fundador e CEO do Mission Brasil, as marcas atingidas pela plataforma são decorrentes, principalmente, da sua flexibilidade, que permite a conciliação dos serviços prestados pelos trabalhadores com outras tarefas do dia a dia. “Diferentemente de um emprego convencional, por exemplo, as funções disponibilizadas no aplicativo podem ser realizadas a qualquer hora e lugar, possibilitando ao usuário administrar sua própria rotina”, diz.
Atualmente, o mercado no qual a startup atua, também chamado de staff on demand, está aquecido por conta da desburocratização de contratação profissional e distribuição de oportunidades remotas, que democratizam o acesso a trabalhadores de todo o País. Não à toa, o setor deve atingir US$ 1,1 bilhão (R$ 5,7 bilhões) até 2032, crescendo o valor de US$ 387 milhões (R$ 2 bilhões) estimado em 2022 em 11,7% ao ano, como aponta o relatório da empresa de pesquisa Future Market Insights.
Para Zanussi, essa nova tendência também está relacionada à redução de custos gerada a vários segmentos, sem a perda de qualidade dos serviços prestados. “O acompanhamento das atividades é transparente, assim como a organização de prazos é sólida. Dessa forma, os contratantes conseguem diminuir custos administrativos, e com a possibilidade de escalarem os seus negócios de uma maneira direta”, conclui.