sexta-feira, novembro 22, 2024

Andy Serkis sobre Planeta dos Macacos: A Guerra: “Um filme que trata de empatia”

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Andy Serkis deu um show de simpatia e simplicidade ao se reunir com a imprensa em São Paulo, na última terça-feira, 31.

Responsável por interpretar o protagonista da franquia Planeta dos Macacos, César, o ator falou sobre o mais novo filme, Planta dos Macacos: A Guera, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 3, e falou sobre motion capture, tecnologia responsável por permitir que os movimentos dele sejam captados e “transformados” no do macaco César.

“O grande lance é entender que isso é somente uma tecnologia. O foco principal é saber quem é o personagem que você está interpretando. Neste caso, é um macaco, então é necessário estudar os trejeitos, como andam, como agem, entender o que se está interpretando”, comentou.

Falando mais sobre o último filme da franquia, Andy comentou sobre a mensagem que o longa quer passar.

“Todos os filmes de Planeta dos Macacos são sobre empatia. A gente vive em um mundo em que perdemos a chance de ter empatia pelo outro, por outro povo, por outra cultura, pelo outro tipo, e esse é o approach de todos os filmes. Por isso, é um verdadeiro privilégio fazer parte dessa franquia. O mundo está carente de liderança e uma das belezas do filme é o fato dos personagens terem várias camadas, nenhum deles é preto e branco, ninguém é totalmente vilão ou totalmente bonzinho. O César, por exemplo, que seria o “bonzinho” da história, matou o Koba, e isso vai contra tudo que ele sempre acreditou”.

Especialista quando o assunto é motion Picture, Serkis falou da falta de premiações para esse tipo de atuação e se mostrou indignado pelo fato de não existirem categorias para tal.

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“Eu realmente acredito que isso seja uma ignorância, pois eles se recusam a entender o que é essa tecnologia e que não há diferença na hora de interpretar. Os mesmo mais antigos da academia se recusam a ver e bastaria uma ida aos bastidores para entender que é idêntica a atuação. Creio que em cinco anos já não estaremos mais discutindo isso, mas é um tipo de cegueira, sim. Se eu colocasse uma roupa e uma maquiagem para interpretar o César, eles iriam encarar como atuar. É realmente frustrante”, afirmou.

Além disso, ele analisou as mudanças pelas quais César passou ao longo dos últimos três filmes.

“A parte mais exaustiva era interpretar ele mais jovem, já que tinha muita energia e vitalidade. Ele era uma criança prodígio. No segundo filme, ele já era um líder e um pai e minna grande inspiração foi Nelson Mandela, que é um dos líderes que mais respeito . Tudo nele mudou de um filme para o outro. Nesse último, eu tinha que passar o peso que César carregava nos ombros e a responsabilidade. O estado emocional dele era o ponto chave da interpretação, porque imaginei como seria se acontecesse comigo tudo que ele passou”.

Após este terceiro filme da franquia, Andy quer se dedicar aos seus projetos paralelos e deve atuar mais por trás das câmeras, mostrando toda sua genialidade e talento também como diretor.

Planeta dos Macacos: A Guerra estreia nesta quinta-feira, 3, nos cinemas de todo Brasil.

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