A artista burlesca Larissa Maxine, 32 anos, mostrou todo o seu sex appeal ao posar para a revista Sexy. De lingerie preta, a beldade abusou do “carão” e levantou uma polêmica nos bastidores do ensaio: a necessidade de encarar a nudez com naturalidade. Para ela, que é mestre em Arte Contemporânea, o corpo humano nunca será vulgar, independente da maneira como a mulher se veste.
“Foi muito tranquilo fazer essas fotos, para mim o nu não é tabu, é natural. E deveria ser assim de uma forma geral, até porque a nudez na arte é universal. O nu nunca é vulgar, o corpo humano não é vulgar. Na verdade, a vulgaridade é uma forma como o machismo faz com que a gente se sinta constrangida dentro dos nossos próprios corpos”, diz. “A vulgarização do nu não existe. Sou a favor dos corpos livres. Até por isso decidi tirar a roupa e posar para as fotos”.
De olho nessa polêmica, a atriz milita em nome do corpo que cada um pode e quer ter. E garante que a maldade está nos olhos de quem vê. “No burlesco também falamos da não-objetificação. Não vemos o corpo como objeto. A ideia é discutir a liberdade do próprio corpo e o fato de ser proprietária dele independente da nudez”, garante. “Precisamos viver o nu. Em pleno 2018 tem mais gente preocupada com os meus mamilos do que com a própria vida”.
Entre um clique e outro, Larissa também falou do assédio, principalmente nas redes sociais. E engana-se quem acha que as cantadas vem apenas dos homens. “As mulheres são as mais atiradinhas. Levo tudo numa boa, até porque gosto de pessoas”, revela a atriz que já foi casada com uma mulher. “Parece que os caras têm medo de chegar em mim, ficam mais inseguros. Acho que porque não sou só mais uma gostosona”.