Ser bonita e apresentar o corpo perfeito em fotos e, principalmente, na “vida real”. Padrões que, por décadas, foram impostos às mulheres pela sociedade. Por meio destes, elas acreditavam que só teriam uma beleza impecável se apresentassem essas características. Caso isso não acontecesse, eram consideradas “feias”, perdiam o seu valor e assim, a frustração e a vergonha alheia, viravam sentimentos rotineiros, a ponto de não cumprirem mais as atividades e, muitas das vezes, recorriam a medidas drásticas: remédios para emagrecimento, sem prescrição médica, e uma alimentação inadequada a fim de perder peso de forma repentina.
A baixa autoestima feminina ainda é um grave problema, atualmente, e é causado pela falta de confiança em si mesma. Se essa questão não for levada a sério, as chances de desenvolver uma depressão são maiores. A importância de se sentirem bem, com suas qualidades naturais, é um assunto que precisa ser trabalhado. A autoaceitação não é e nunca foi um processo fácil, mas com muito estímulo e votos de confiança, por parte de quem está ao redor alcança resultados elevados. Em entrevista, a modelo e influenciadora, Débora Máximo, esclarece seus pontos de vista em relação a este tema. Confira!!!
1. No seu ponto de vista, qual a importância da autoestima feminina?
A autoestima se refere à sua percepção de quem você é, do seu valor pessoal e de sua competência. Quando essa percepção está disfuncional a pessoa se acha incapaz e não merecedora. Essa visão distorcida limita a realização do excelente em algumas ou em todas as áreas da vida.
2. A autoestima está ligada à autoconfiança?
Sem dúvida! Às vezes a pessoa sabe e tem autoridade para falar sobre determinado assunto, mas a percepção errônea de si mesma rouba a confiança de se posicionar conforme sua capacidade.
3. Quais são os fatores que contribuem para a autoestima feminina?
Existem fatores externos que ajudam a reforçar a autoestima, mas se aceitar e se amar como você é sem duvida é o melhor exercício pois é um trabalho feito de dentro para fora! Apesar de estar “mudando”, viemos de uma cultura que ainda impõe e pré estabelece um padrão sempre! Temos isso muito enraizado em nossas vidas. Para mim ter autoestima é amar sem odiar o que é diferente e sim saber que você é especial e pessoas iguais não existe! O se olhar por dentro e por fora, valorizando e aprimorando as qualidades, reconhecendo seus defeitos e em busca de transformá- los para positivar cada vez mais a vida! É o melhor estímulo para mulher e para o próximo! Depois disso o se cuidar, se valorizar, investir em si própria e escolher a dedo quem são as pessoas que irão caminhar com você é apenas a consequência do que está acontecendo por dentro.
4. E quais são os que diminuem essa autoestima?
Quando não sabemos quem somos e nem o propósito para que viemos, fica uma questão mal resolvida que desvaloriza o próprio eu, fazendo a pessoa se comparar com o outro, achando que o outro é mais capaz ou mais bonito! Buscam relacionamentos que alimentam o complexo de inferioridade, que te colocam para baixo e até mesmo deixam as oportunidades passarem por pensar de forma equivocada de si mesmo.
5. Quais dicas você daria para melhorar a autoestima feminina?
É uma experiência exclusiva do indivíduo e só ele é capaz de mudar essa visão da baixa autoestima através de novas experiências. Quando houver uma oportunidade que se sinta incapaz, dê o seu melhor e faça, não precisa estar perfeito, apenas dê o seu melhor e não se conforme com ele. A autoestima não se conquista da noite para o dia, é construída com pequenos passos de evolução! Se possível não espere ninguém como apoio para te ajudar, talvez você ache que não consegue sozinha e o outro está atrapalhando no resultado quando se diz respeito a você enxergar que é capaz! Olhe você e faça uma lista das suas qualidades, tenho certeza que são especiais! E sabe porque não falo do físico? Porque no fundo no fundo nós somos o que está dentro de nós e não a casca. E é exatamente isso que vai fazer diferença na sua vida e na das pessoas que te rodeiam!