Segundo a Organização Mundial da Saúde, 80% da população teve ou terá dor na coluna em algum momento da vida
Um estudo feito na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apontou que 41% das pessoas no Brasil sentem dores persistentes na coluna. O percentual aumentou na pandemia da covid-19, um terço dos entrevistados ainda declarou que houve piora nas dores que já existem.
O isolamento social durante a pandemia acarretou diversos problemas como aumento do sedentarismo, redução das atividades físicas e estresse frequente, fatores que contribuíram para a piora das dores, já que as pessoas começaram a passar mais tempo em frente a computadores e televisões.
Normalmente, associamos as dores na coluna como resultado de uma má postura ou noites de sono mal dormidas, mas nem sempre esse é o ponto da questão. Muitas das vezes, estamos lidando com problemas sérios, sem nem mesmo saber.
Entre as principais doenças que podem atingir jovens e adultos, estão: hérnia de disco, lombalgia, artrose, osteoporose e escoliose.
“É importante ficar atento em casos de dor intensa e persistente na coluna, ou quando é acompanhada por sintomas como dores em diferentes partes do corpo, queimação, formigamento ou outra alteração de sensibilidade na coluna”, ressalta Haroldo Chagas, neurocirurgião e especialista em coluna.
Existem cuidados diários que se realizados de forma correta ajudam a prevenir a tão indesejada dor na coluna, entre eles estão a atenção com o excesso de peso, uma boa postura, a prática de atividades físicas e um repouso preciso.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população teve ou terá dor na coluna em algum momento da vida, por isso, fique atento! Se além da dor, sintomas como formigamento e dormência nos braços e pernas estiverem presentes, é hora de procurar ajuda profissional.