Antes do início dos anos 2000, as gravações em estúdios eram majoritariamente realizadas em fitas. Naquela época, gravar, editar, verificar o áudio da fita etc, era mais difícil – não existiam os controles que fazem parte de softwares como o Protools. Basicamente era feito de forma manual com acessibilidade de sentir o ponto exato de fazer as edições e emendas na música.
Na era digital, com as facilidades que a tecnologia oferece, os estúdios que ainda mantém equipamentos em pleno funcionamento para uma gravação em analógico, diminuiram. Um deles, o Gravodisc, revive a técnica de uma época em que a única opção de captura de áudio era através de fitas magnéticas.
O estúdio, que surgiu em 1960, é responsável por mais de 700 artistas gravados, quase 400 mil horas gravadas e mais de 2.200 mil projetos que contribuem para o reconhecimento do Gravodisc como um dos melhores estúdios do Brasil.
Sobre a Gravodisc:
Em 1960 surgia em São Paulo os Estúdios Gravodisc, criado por três pessoas: Dr. Antenor, João Callas e Carlos Moura. Foi construído com uma área grande para dar suporte à uma empresa de publicidade, com a finalidade de gravar orquestras com muitos elementos, pois na época os números de canais eram reduzidos e os arranjos musicais eram feitos com grandes formações instrumentais, devido a necessidade de fazer o registro sem a realização de Play Back’s.
O estúdio possuía uma mesa valvulada de 16 canais, construída por Carlos Moura, o que restringia, inclusive, o número de microfones para captação dos instrumentos, levando assim a realizar gravações com bastante microfones de ambiente (over all). Uma vez realizada a gravação e aprovada pelo cliente, o estúdio possuía uma máquina de corte de acetato, onde eram registrados todos os comerciais aprovados para serem enviados as fontes de divulgação (rádio) que inclusive eram feitas em sistema monoral.
www.gravodisc.com.br – www.instagram.com/gravodisc