Wanessa Angell, doutora em educação e musa fitness divide seu tempo entre a academia de ginástica, treinos dançantes e as salas de aula onde leciona. A loira, que vive no interior do estado do Rio de Janeiro, em Nova Iguaçu, garante que no âmbito profissional vai tudo bem obrigado, já no campo da afetividade a beldade acaba intimidando os barbudos mais seguros e decididos.
Dona de medidas surpreendentes, uma cinturinha de pilão de 75 cm, um derrière que alcança os 100 cm e um corpo escultural bem distribuído em 69 kgs ao longo de 1,73 de altura, Wanessa, que atua na área educacional há 10 anos acredita que a modernidade tem desestruturado a família. “Os homens ficaram acomodados porque deixam tudo na mão das mulheres. Até na hora da paquera eles não querem mais fazer nada, a não ser ligar o aplicativo. E ainda escolhem como se estivessem num açougue comprando carne. No final das contas tudo continua nas nossas costas. Ser mãe, boa profissional, ser gostosa e bonita e ainda não ser da Baixada Fluminense, que é quase um crime”, desabafou ela.
Para a modelo, que desde criança idealizou sua independência profissional num mundo dominado pelos homens, a equidade continua longe de existir. “Queimaram sutiã em praça pública, não pedi para queimarem por mim, ok enquanto símbolo foi importante. Mas nós [mulheres] acumulamos tantas atividades, e até damos conta, porém precisamos colocar os homens em seu lugar de novo. Perderam o sentido em nos mimar, dar atenção, ser cavalheiros, precisamos ser mais seres humanos ao invés de nos separarmos por gêneros”, refletiu ela.