O diagnóstico de câncer de mama geralmente provoca um choque emocional na vida de pacientes, que precisam lidar com medos e incertezas.
Dados de um estudo do Observatório de Oncologia mostram que a chance de uma paciente com câncer de mama desenvolver a depressão chega a 25%, enquanto a prevalência da patologia é de 3,5% a 7% em todas as mulheres.
“A descoberta de uma doença nunca é algo fácil. No caso do câncer de mama além de gerar medo pela morte, existe também a questão da aparência.
Sendo assim, existe uma dificuldade muito grande em fazer o diagnóstico da depressão pois existe já uma tristeza após o diagnóstico do câncer”, explica a estudante de psicologia e enfermeira Katherine Maurente.
Segundo o manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais ( DSM-V ), caracteriza-se como depressão pelo menos cinco ou mais dos seguintes sintomas persistentes por mais de duas semanas:
– Humor deprimido na maioria dos dias;
– Perda ou ganho de peso sem estar na dieta;
– Aumento ou diminuição do apetite;
– Insônia ou outros distúrbios do sono;
– Fadiga e perda de energia;
– Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada;
– Capacidade diminuída de pensar, concentar ou indecisão;
– Preocupação com a morte e ideação ao suicídio;
– Crises de choro.
Segundo Katherine, geralmente os tratamentos são feitos com:
– Medicamentos;
– Psicoterapias;
– Terapias de grupo;
– Atividade física;
– Apoio familiar e de amigos
– Sempre praticar hobbies, como dançar, desenhar, pintar entre outros.