Primeiro Casal De Mestre-Sala E Porta-Bandeira Faz Treino De Alta Performance Para Apresentação Na Passarela Do Samba No Próximo Domingo, Dia 11

Primeiro Casal De Mestre-Sala E Porta-Bandeira Faz Treino De Alta Performance Para Apresentação Na Passarela Do Samba No Próximo Domingo, Dia 11

Arthur Santos e Waleska Gomes, casal que estreia na Estrela do Terceiro Milênio no próximo domingo, dia 11, se preparam para estrear no Anhembi. A dupla encarou uma rotina pesada com mais de 300 horas de ensaios específicos de dança, ginástica para fortalecimento e condicionamento físico, e aperfeiçoamento técnico.

Por trás de todo encantamento e elegância do casal de mestre-sala e porta-bandeira, que são os responsáveis por conduzir e exaltar o pavilhão oficial da agremiação durante o desfile e a apresentações da escola, tem uma preparação físíca muito intensa com horas de dedicação e treinamento, muito esforço físico, inúmeros ensaios de dança e condicionamento físico coordenados pela preparadora técnica ,Ana Reis. É ela que também apresenta o casal aos jurados. Os bailarinos Arthur e Waleska treinam como atletas de elite para chegar à excelência do desenvolvimento da coreografia em todo percurso da avenida e conquistar a nota.

Aqueles sorrisos que nos encantam, a leveza nos passos e a delicadeza nos giros são resultado de cinco meses de ensaios diários, com mais de quatro horas, sete vezes por semana, divididos em técnicas, coreografia e fortalecimento muscular. “Mesmo com alimentação balanceada e supervisionada por nutricionistas, nos meses de pré-Carnaval (de agosto até fevereiro) em que temos que estar na quadra e nos ensaios técnicos, perdemos muito peso. Já cheguei a perder 8 kg”, conta Waleska Gomes, porta-bandeira que já tem 30 anos de carnaval e estreia na Estrela do Terceiro Milênio. Waleska também dá aulas para casais mirins na escola Cisne do Amanhã e faz shows pelo mundo apresentando a dança de mestre-sala e porta-bandeira.

Rotina semelhante vive o mestre-sala, Arthur Santos, com treinos intensos da coreografia, técnicas e fortalecimento corporal. “A dança do mestre-sala requer muito trabalho de pernas e deslocamentos para execução dos passos da apresentação e, ao mesmo tempo, tem a evolução da escola que nós acompanhamos. É uma dança em deslocamento e, para isso, precisamos estar em forma. Vamos com tudo!”, conta Arthur.

Esse ano, a Estrela do Terceiro Milênio será a 7° escola a desfilar e apresentará o enredo “Vovó Cici conta e o Grajaú canta: o mito da criação”, inspirado nos contos da ebomi Vovó Cici de Oxalá sobre a criação do mundo pelos orixás.

Arthur Santos, mestre-sala

Inspirado no pai Clayton Santos Jr., ex-mestre-sala da escola de samba União das Vilas, desde de criança Arthur era fã do pai que o apresentou a arte do bailado do mestre-sala que, por meio da dança, tem por missão cortejar a porta-bandeira e proteger o pavilhão, símbolo maior de uma agremiação.

Desde pequeno demonstrava ter herdado o talento do pai e já apresentava habilidade para a dança. O pequeno ainda dedicava horas dançando em frente à TV assistindo vídeos de carnavais antigos para aprender, se inspirar e buscar referências. Em 2011, aos 10 anos, Arthur foi convidado para o quadro de casais da escola União das Vilas, em São Bernardo do Campo, fundada pelo seu avô e mestre de bateira, Clayton Santos.

Formado pela escola de dança de casais Cisne do Amanhã, da Amespbesp, foi mestre-sala mirim da Camisa Verde Branco e, em 2013, estreou na Passarela do Samba. Após o carnaval, Arthur foi anunciado na categoria juvenil, depois terceiro, até assumir primeiro na Nenê de Vila Matilde, em 2018, onde ficou por 7 anos. Em 2020, assumiu a condução do pavilhão oficial da Pérola Negra, onde ficou por 3 anos. Há um ano, formou o “casal convidado” da Milênio e agora assume como oficial.

Waleska Gomes, porta-bandeira

Coreógrafa e bailarina clássico, é porta-bandeira desde os 8 anos de idade e comemora, neste ano, 23 anos executando a arte de ostentar o pavilhão com passagens pelas escolas Unidos de São Lucas, Academicos do Tatuapé, Águia de Ouro, Tom Maior, Independente Tricolor, Morro da Casa Verde e Acadêmicos do Tucuruvi.

É instrutora e diretora artística do Cisne do Amanhã, projeto tradicional na Arte de Mestre-Sala e Porta Bandeira da Cidade de São Paulo, além de acumular no currículo shows corporativos e trabalhos no exterior (Nigéria, Dubai, Rússia e Etiópia).

Da redação

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