Nascida e criada na favela, em uma família simples do bairro do Maceió, na cidade de Niterói no Rio de Janeiro. Roberta Oliveira foi criada com ética, respeito, muito incentivo ao estudo e o principal de tudo: muito amor.
Ela já trabalhava na educação, fez faculdade de pedagogia. Estudou a formação infantil e fez abrir a mente sobre esse universo, o que há levou ainda mais adiante a entender sobre a sociedade onde trabalhava. Porque as crianças agiam do modo como agiam, as mães que viviam situações de violência de maneira tão natural que chegava a assustar acabando por refletir nas atitudes dos filhos.
Trabalhando na Escola Municipal Helena Antipoff, iniciou um trabalho diferente com dificuldade de aprendizagem e observou que ensinar com mais amor associado a didática surtia um efeito maravilhoso. Levar uma palavra de fé e credibilidade fluía.
Começou a inquietar. Não poderia seguir como uma mulher negra que deu certo e não incentivar outras mulheres negras e suas famílias a “darem certo” também. Não foi ensinada assim, não sabia querer só para ela, sabia querer para nós. Daí nasceu a vontade de querer ajudar aos seus alunos e suas famílias! Tentei o caminho da política e não deu… ajudar ultrapassa isso, nunca será só isso, então volto ao chão do amor e insisto na luta ! Dela não me retiro, não abro mão. Sempre vou elevar mulheres negras, sempre vou lutar pelos menos favorecidos e sempre vou educar com amor. Diz ela.
Hoje ela faz parte de alguns coletivos de mulheres negras, como o Fórum Municipal de Mulheres Negras, Combate as opressões da Rede de Niterói e também atua como educadora social na Rede da Região Oceânica da Ecosol e por aí vai… Quer dizer: por aí vamos!