Relacionamento. Essa é a palavra utilizada por Raquel Casal para falar sobre alimentação. Muito além de dietas, treinos e outras palavras que parecem estar na moda, a mãe, modelo e influenciadora, acredita que a relação com a comida influencia nossas escolhas alimentares. E foi para falar desse assunto ainda pouco abordado por esse viés, que Raquel lançou o livro intitulado:”Não leve suas emoções para a mesa – alimente-se corretamente”.
O título do livro é impactante e já diz muito sobre a mensagem que a obra deseja passar. Raquel comenta que foram muitas sugestões para chegar até ele: “Escolher o título talvez foi uma das partes mais difíceis. Passamos por vários títulos até que eu conseguisse encontrar um que falasse de forma muito rápida aquilo que está dentro dele”,compartilha.
A autora conta que a principal mensagem do livro é mostrar que ter uma alimentação saudável vai muito além de seguir regras ou ter um corpo dentro dos padrões impostos pela sociedade. “É prestar atenção em si, no que está acontecendo ao redor, observar as influências externas. E dessa forma ser livre para fazer boas escolhas de uma forma consciente e não de uma forma obrigatória ou imposta pelo benefício de um corpo físico bonito. E sim ver a saúde mental como um benefício também”, ressalta.
Comer X se alimentar
Comer e se alimentar. Embora os verbos sejam comumente usados como sinônimos, a autora faz questão de frisar a diferença entre eles. “Comer é uma coisa fácil de fazer, agora se alimentar é o ato de prestar atenção naquilo que está comendo. E ainda que coma algo que ‘não seja saudável’, isso é feito de forma consciente e com controle das suas emoções”, explica.
Raquel Casal passou por um momento muito delicado durante a pandemia. Com marido entubado devido às complicações da Covid-19 e um dos filhos também precisando de internação, a autora desenvolveu um quadro de ansiedade que influenciou diretamente na sua alimentação. O resultado desse episódio não teve como ser outro: compulsão alimentar. “Eu estava muito preocupada, com medo do futuro devido ao momento difícil que estava passando, então eu desenvolvi uma breve compulsão alimentar. Foi ali que eu tive noção o quanto as nossas emoções podem influenciar nas nossas escolhas alimentares”, contextualiza.