A modelo Priscilla Ricarte, representante do Paraná no concurso Musa do Brasil, mostrou toda a sua sensualidade durante ensaio fotográfico na adega do restaurante North Beer, em São Paulo. Sommelier há sete anos, a loira já trabalhou nas maiores importadoras de vinho do país e se especializou em tequila no México. Nos bastidores, entre um clique e outro, ela contou que deixou a profissão por causa do preconceito.
“Muitos clientes não queriam ser atendidos por mim. Diziam que uma mulher não podia entender mais de vinho do que um homem. Cansei de ouvir isso”, lamenta. “Esse papo era tão recorrente que me fez desanimar da carreira. Comecei a encarar o vinho como hobby. Adoro reunir os amigos em casa para degustar novos rótulos, mas voltar a trabalhar com isso não mais, pelo menos por enquanto”.
Nas empresas por onde passou, Priscilla também sofreu retaliações de outras funcionárias. Tudo porque as roupas valorizavam suas curvas. “Eu sempre tive o bumbum grande. E a calça ou a saia marcavam bastante. Não escolhia as peças pra provocar. Naturalmente eu atraía alguns olhares. Mas, como sempre digo, roupa não define caráter. Sempre fui muito profissional e pra mim tudo não passa de inveja”, dispara.
Polêmicas à parte, durante o ensaio a Musa do Paraná não deixou de degustar uma safra antiga de um toscano, afinal, os italianos são os seus preferidos. E a sommelier garantiu que o vinho é o seu segredo de beleza. “É bom pra pele e pro coração. Não sou adepta de dietas, nem de treinos funcionais. Faço o básico mesmo. A verdade é que para manter meu corpão tomo duas taças de um bom tinto por dia”.